Policial

Integrantes de facção criminosa, bandidos estavam há apenas uma semana em Cascavel

O delegado da Polícia Civil Rodrigo Baptista convocou uma entrevista coletiva para esta sexta-feira (26) para prestar esclarecimentos sobre a sequência de mortes ocorrida na noite anterior em Cascavel, onde uma servidora pública federal que trabalhava no presídio de Catanduvas e dois bandidos foram mortos e um policial ficou gravemente ferido, além de dois suspeitos terem sido detidos com dois fuzis 556 e farta munição.

A polícia apurou que os bandidos estavam apenas há uma semana em Cascavel. Eles alugaram uma casa no Bairro Colméia no último dia 18 e no período em que estiveram na cidade chegaram a seguir as vítimas até em casa delas.

As investigações apontam que o alvo era mesmo Melissa de Almeida, esposa do policial Rogério Ferrarezi. Segundo o delegado, “há indícios de morte encomendada” pelo crime organizado, pois Melissa avaliava o perfil psicológico dos detentos da penitenciária de Catanduvas.

Além disso, um dos detidos, Wellinton Freitas da Rocha, de 27 anos, tem ligação com a facção criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital). O outro detido foi identificado como Edi Carlos Cassarim, de 42 anos. O primeiro é de Maringá e o segundo de Curitiba. Eles estão detidos na Penitenciária Estadual de Cascavel.

Já os dois suspeitos foram mortos ainda estão sendo identificados, sendo que um deles seria André Marcelo. Outros suspeitos de participação na ação criminosa ainda estão sendo procurados pela polícia.