O Gaeco de Foz do Iguaçu deflagrou nesta sexta-feira (22) a segunda fase da Operação Iscariotes. Trata-se de investigação instaurada a partir da prisão em flagrante, feita pelo próprio Gaeco, do então capitão coordenador operacional do núcleo do Gaeco de Foz, em 28 de dezembro de 2019, na cidade de Curitiba, quando foi flagrado exigindo vantagem indevida de empresário ligado à empresa Energepar. A empresa possui contrato com o Município de Foz do Iguaçu para substituição das luminárias por lâmpadas de LED.
O capitão foi afastado de suas funções e responde a ação penal por crime de concussão na vara da auditoria militar em Curitiba.
As diligências de hoje buscam apurar possíveis crimes de concussão/corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro, dentre outros, os quais têm relação direta com a prisão em flagrante do capitão da PM, ocorrida no fim do ano passado.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar de Curitiba, tendo como alvos um ex-vereador de Foz do Iguaçu e um empresário, então assessor do Parlamentar. Nas buscas estão apreendidos documentos, materiais de informática, celulares, além de outros elementos indiciários.