Policial

Drogas: Três cidades do Oeste não enfrentam epidemia de crack

Na região, sete municípios não apresentaram dados para a pesquisa

Uma das drogas mais devastadoras da atualidade, o crack é responsável por uma verdadeira epidemia em todo o País. E quem pensa que ele está presente somente nas grandes cidades, se engana. Segundo um mapeamento do Observatório do Crack, realizado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), em todo o Paraná 93 cidades têm nível alto de problemas relacionados ao entorpecente.

A reportagem de O Paraná teve acesso a esses dados e, dos 50 municípios da região Oeste, somente três não apresentam sérios problemas com o consumo da droga. São eles: Lindoeste, Jesuítas e Anahy.

Conforme o levantamento, dez cidades da região têm números críticos, com alto nível de problemas. São elas: Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Palotina, Capitão Leônidas Marques e as pequenas Ibema e Serranópolis do Iguaçu.

Sete cidades não apresentaram nenhum tipo de dado e por isso não estão mapeadas pela pesquisa. Dentre elas está a fronteiriça Guaíra, além de Quatro Pontes, Vera Cruz do Oeste, Medianeira, Assis Chateaubriand, Iracema do Oeste e Santa Tereza do Oeste.

O mapeamento apontou que dos 399 municípios do Estado, pelo menos 346 enfrentam problemas relacionados à droga, representando um total de 86% das cidades. Desse total, 93 têm nível alto, 164 nível médio e 89 com nível considerado baixo. Somente 16 cidades do Estado não apresentaram problemas. São elas: São Pedro do Paraná, Vitorino, Jesuítas, Lindoeste, Pinhal de São Bento, Manfrinópolis, Anahy, Porto Barreiro, Marquinho, Arapuã, Cruzmaltina, Reserva, Barra do Jacaré, Guapirama, Jundiaí do Sul e Cerro Azul. Tissiane Merlak