Policial

Audiência é adiada para segunda-feira

Ontem, 18 testemunhas de acusação foram ouvidas na Justiça Federal de Cascavel

Cascavel – Dezoito pessoas foram ouvidas ontem no novo Fórum da Justiça Federal em Cascavel sobre a execução do agente penitenciário federal Alex Belarmino Almeida Silva, ocorrida no dia 2 de setembro do ano passado.

Elas são as primeiras testemunhas, todas de acusação, que foram ouvidas pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal, Fábio Nunes de Martino. Dezenas de policiais federais foram deslocados até o Fórum para garantir a segurança das testemunhas. Na segunda-feira, outras 11 testemunhas serão ouvidas.

Conforme o inquérito finalizado pela Polícia Federal, o crime teria sido encomendado por integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e a ordem teria partido de dentro do Presídio de Segurança Máxima de Catanduvas. Todo processo tramita em segredo de Justiça.

Ao todo, 15 pessoas são acusadas da execução do agente: André Demiciano Messias, Douglas Fernando Cielo, Hugo Aparecido da Silva, Jair Santana, Kaio Cesar Bonotto Cavalgante, Luis Marcelo Schneider, Maicon de Araújo Rufino, Manuel do Nascimento, Rafael Willian Kokowitsch, Valdir Santos Pereira, Alessandro Pereira de Sousa, Claudemir Guabiraba, Juan Manoel Gomez, Rodrigo Aparecido Lourenço e Roberto Soriano, apontado como um dos líderes da quadrilha.

A execução

Alex Belarmino foi executado na manhã do dia 2 de setembro de 2016, quando seguia para o trabalho, no Presídio de Catanduvas. Vindo de Brasília, ele ministrava um curso de tiro aos agentes penitenciários e, ao passar pela Rua Jacarezinho, na região do Lago Municipal de Cascavel, ele sofreu uma emboscada. Vários tiros foram disparados contra o Golf do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) que ele estava, sendo que pelo menos um deles atingiu a cabeça de Belarmino.