Vai a júri hoje, no Fórum Estadual de Cascavel, Roberto César Camargo. Ele é acusado de matar Gilmar de Oliveira Monteiro de forma cruel. O crime aconteceu em junho de 2016. Gilmar teria sido morto em Cascavel e seu corpo deixado em uma área rural de Assis Chateaubriand. A vítima foi encontrada amordaçada e com os pés e as mãos presos por uma fita de plástico. Ela morreu asfixiado.
O modo como a polícia descobriu o crime chama atenção. Durante investigações para combate a crimes de roubo em Cascavel, a polícia recebeu informações de que homens armados estariam em uma casa às margens da BR-277 no Bairro Cascavel Velho, em Cascavel. No local, Roberto disse que a arma encontrada estava ali a pedido de um amigo, identificado como Paulo. Os policiais foram até a casa de Paulo e descobriram que ele estava desaparecido havia dois dias. Questionado sobre o desaparecimento, Roberto confessou o crime, afirmando que, após matar Gilmar, o amigo teria levado o corpo até Assis.
Ao reconhecer o corpo no IML (Instituto Médico Legal), um irmão da vítima contou que o nome do homem identificado como Paulo Ricardo Lourenço Sabino era, na verdade, Gilmar de Oliveira Monteiro, e que ele usava o nome falso pois era foragido da Justiça e contra ele havia um mandado de prisão em aberto por homicídio.
Roberto responde por homicídio qualificado, com a qualificadora de dificultar a defesa da vítima. Ele está em liberdade.