Já escrevi algo semelhante quando da retomada do Campeonato Paranaense. Agora, voltou ao assunto que se tornou destaque desde o início do Brasileirão.
A escalação de cada time depende muito mais do resultado do exame do cotonete do que de todo o trabalho tático que possa ser realizado entre uma partida e outra.
Se a missão dos técnicos já é bastante complicada, agora ficou ainda mais.
Isso sem contar os jogos que estão sendo adiados porque não tem como os times entrarem em campo. Depois do caso do Goiás, no fim de semana, agora temos o caso do CSA na Série B, que teve o jogo com a Chape adiado.
E quem garante que ali na frente essas partidas poderão ser realizadas?
Será que teremos um nível de contágio reduzido até lá?
E os jogadores que estão viajando com as delegações e só depois da viagem ficam sabendo do resultado? Eles passam por aeroportos, aviões, hotéis… a coisa só espalha.
Sem falar nas questões de lesões que certamente farão os técnicos ficarem com mais cabelos brancos ou com menos cabelo.
O Sindicato dos Atletas já se mobiliza para fazer valer a regra das 66 horas. Alguns times estão jogando com um descanso mínimo.
Confesso que não sei se a retomada é positiva, apesar de defender que devemos seguir adiante com o respeito às novas regras.
Reforço
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