Há muito se discute o avanço da tecnologia. O que antes levava décadas para ser criado e efetivamente funcionar, hoje leva dias, às vezes nem isso. A tecnologia avança num ritmo muito mais rápido do que as gerações do século passado conseguem acompanhar. E a tendência é de que isso continue e talvez se torne ainda mais acelerado.
Bom, mas isso todos (ou quase todos) já sabem, e vivem na prática. Aos poucos (nem tão pouco assim) vamos tentando nos adaptar e assimilar as mudanças, até porque a maioria acaba sendo imposta.
Agora, parece que também estreamos uma nova era no cenário econômico. A crise mundial que se avizinha, a dificuldade do Brasil e de vizinhos do América do Sul voltarem a crescer e o vazio dos cofres públicos em todas as esferas parecem, neste momento, desenhar um novo perfil das finanças. O qual, infelizmente, ainda não estamos sabendo lidar.
É preciso avaliar sob diversos prismas. Um deles, por exemplo, é o próprio comportamento demográfico. A população brasileira cresce hoje em um ritmo muito menor que há duas, três décadas. Além disso, há um envelhecimento populacional. Isso tem forte impacto sobre a economia, pois exige muito mais esforço para crescer a taxas acima de 3%, por exemplo.
A demora em resolver os problemas estatais, em se fazer as reformas colocaram o governo federal e os estaduais em um beco sem saída. A situação é desesperadora. Tanto que muitos ministérios já alertaram que a partir de setembro não têm mais dinheiro para nada.
Dizem que a crise é um momento de oportunidade para os empresários, como estímulo para sobreviverem. A dica vale também para os gestores. Até porque as velhas fórmulas já provaram que não dão resultado. É preciso inovar.