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Vice do Fla: ?Não adianta querer perfeccionismo numa manifestação de carinho popular?

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Fla 13/09A presença de cerca de quatro mil torcedores do Flamengo no Aeroporto Santos Dumont, nesta terça-feira, foi uma grande demonstração de carinho na véspera da partida contra o Palmeiras, mas também pareceu assustar alguns jogadores rubro-negros, especialmente Guerrero. A organização do cordão de isolamento coube às torcidas organizadas junto com o 5º Batalhão da Polícia Militar (Gamboa). Em entrevista ao GLOBO, o vice-presidente de futebol, Flávio Godinho minimizou os problemas.

? Esse movimento é a cara do Rio: cinco mil pessoas à tarde num dia útil em uma homenagem inédita. Geralmente, esse tipo de coisa acontece no desembarque. Foram tantos aspectos positivos em comparação com um ou outro detalhe (negativo). É evidente que, se recorrente, terá que se fazer um planejamento ? disse o dirigente. ? Não adianta querer perfeccionismo numa manifestação de carinho popular.

Para Godinho, a manifestação é um reflexo da distância do torcedor carioca com o Flamengo – no Brasileiro deste ano, o clube disputou apenas uma partida na cidade. O dirigente disse que a maior parte dos jogadores não ficou assustada.

? Eles se sentiram homenageados, muitos filmaram a festa do ônibus. Enquanto entravam no ônibus, já dentro da pista, eles estavam muito emocionados com a festa que foi feita. A organização quanto tem uma manifestação popular cabe à Infraero e a forma mais adequada de passar é aquela. Quando tem uma aglomeração querendo passar carinho, não dá para ter uma organização britânica ? afirmou Godinho.

Godinho ressaltou que a festa foi parecida com a feita na chegada de Diego, em julho, quando cerca de mil torcedores recepcionaram o meia no Santos Dumont. Na ocasião, torcedores rubro-negros assustaram o jogador ao subirem no capô do carro em que ele estava.