Toledo – A Câmara de Toledo encerrou nessa sexta-feira duas sessões extraordinárias nas quais apreciou sete projetos de leis. Um dos assuntos tratados diz respeito ao Projeto de Lei 102, que autoriza o Município de Toledo a repassar, através do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, recursos financeiros a Organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que atendem crianças e adolescentes.
O vereador Leoclides Bisognin disse que os contadores são peças-chaves para direcionar recursos para as entidades, afirmando que todos os vereadores poderiam participar contribuindo, seja para a atenção infantil, seja para a assistência ao idoso, elogiando as cooperativas Sicoob e Uniprime que antecipam os recursos praticamente sem custo.
Bisognin lembrou da visita que fez com a vereadora Janice Salvador ano passado à Apada, que vive momento difícil, destacando que a entidade tem uma estrutura grandiosa.
O vereador Albino Corazza Neto disse que líderes ligadas à Apada vão se reunir hoje, a partir das 8h, para buscar alternativas para o retorno da entidade “que está em situação lamentável, fazendo com que os alunos sejam levados para Assis Chateaubriand”.
Segundo ele, houve contato com o prefeito Lucio de Marchi, mas ele teria dito que pretende retomar o imóvel e colocar ali um Cras ou uma associação. Contudo, a primeira presidente, Marli Wagner, professores e pais querem a volta da Apada e vão debater isso na reunião deste sábado.
Corazza ressaltou que hoje o atendimento dos deficientes auditivos de Toledo é feito em Assis em uma sede muito precária. Isso sem contar os transtornos dos estudantes, que precisam se deslocar entre as duas cidades diariamente.
O vereador lembrou que o Albergue Noturno também teve problemas e defendeu as entidades, afirmando que, se o Centro Dorcas conseguiu voltar a receber recursos, a Apada também pode conseguir, assim como o Albergue Noturno.
