Cotidiano

Venezuela liberta quatro ativistas da oposição

VENEZUELA-ECONOMY-MADURO-GOK31NE1F.1.jpgCARACAS ? As autoridades venezuelanas libertaram na madrugada desta terça-feira quatro ativistas da oposição detidos há mais de um ano. A notícia foi celebrada por adversários do presidente Nicolás Maduro que, no entanto, exigiram mais libertações.

De acordo com a oposição, ainda não foram soltos mais de uma centena de presos políticos, apesar das libertações ocorridas nas últimas semanas como resultado do início das conversas entre grupos opositores e o governo Maduro.

?(Estamos) felizes pela libertação de presos políticos?, escreveu Theresly Malavé, advogada de um dos presos, em sua conta no Twitter.

Um deles, Gilberto Sojo, ativista do partido de oposição Vontade Popular, foi preso no fim de 2014 acusado de planejar a colocação de uma bomba no Palácio de Justiça para pressionar pela libertação do líder de seu partido, Leopoldo López.

Os outros libertados ? Vladimir Araque, um engenheiro detido em maio de 2014; Romer Mena, militar aposentado preso em agosto de 2015; e Leopoldo D’Alta, advogado preso em meados do ano passado ? foram acusados de financiamento ou planejar protestos violentos contra Maduro em 2014.

Os detidos, suas famílias e advogados têm declarado inocência, alegando que são bodes expiatórios do governo.

Enquanto isso, Maduro sustenta que na Venezuela não há presos políticos, mas políticos presos por vários crimes, de financiamento do terrorismo a planejamento de assassinato.