Cotidiano

Vendas no comércio paranaense cresceram 0,7% em um ano

Na média nacional houve queda de 0,8%; os dados são do IBGE

Curitiba – O faturamento real – descontada a inflação – dos estabelecimentos comerciais de varejo paranaense cresceu 0,7% no acumulado de 12 meses – desde junho do ano passado. Na média nacional houve queda de 0,8%. Os dados são da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os ramos que mais influenciaram no aumento das vendas foram equipamentos e materiais para escritório (7,1%), artigos pessoais e domésticos (4,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (3,7%), combustíveis e lubrificantes (2,6%) e hipermercados e supermercados (2,3%).

No acumulado de janeiro a junho de 2015, o comércio varejista paranaense avançou 0,3% e a média nacional caiu 2,2%.

As principais contribuições positivas vieram dos ramos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (24,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5%), artigos de uso pessoal e doméstico (4,5%), hipermercados e supermercados (1,8%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).

Mensal

Em junho, o faturamento do comércio de varejo paranaense caiu 0,3% em junho em comparação ao mesmo mês de 2015. Na média nacional o recuo foi de 2,7%.

Os principais responsáveis por esse resultado foram os setores de móveis (-17,6%), eletrodomésticos (-11,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-11,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-5,4%).

Na definição ampliada – que contempla, além do varejo, comércio de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção – as vendas caíram 2,1% em junho, recuaram 6,4% nos primeiros seis meses de 2015 e declinaram 5% no acumulado em doze meses.

No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação negativa de 3,5% no mês, redução de 6,4% no acumulado do ano e recuo de 4,8% em doze meses.

Os resultados apontam o contágio das condições macroeconômicas nacionais na esfera estadual, tais como a elevação dos juros, alta volatilidade cambial, baixo crescimento da economia nacional, que reduz a renda líquida disponível dos consumidores.

(Com informações da Agência de Notícias do Paraná)