Cotidiano

Venda de veículos novos no Brasil cai 17% em outubro, frente ao ano passado

SÃO PAULO – Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em outubro caíram 17,2% ante mesma etapa de 2015, para 159.049 unidades, informou nesta terça-feira a associação que representa os concessionários, Fenabrave.

Na comparação com setembro, houve queda de 0,6%. Com o resultado, as vendas de veículos novos no país este ano até outubro acumulam queda 22,3% sobre o mesmo período de 2015, a 1,67 milhão de unidades.

A indústria vinha trabalhando com visão de que o mercado poderia apresentar retomada de vendas no segundo semestre. A média de vendas no acumulado de julho a outubro é de 171 mil veículos por mês, cerca 4% acima da média mensal da primeira metade do ano.

SEGMENTO DE CARROS PUXA QUEDA

A retração de outubro no comparativo anual foi puxada pelo segmento de carros, que recuou 18,2% no período, a 132.230 unidades. O segmento de comerciais leves, que reúne vans de entrega, picapes e utilitários esportivos, teve baixa de 4,4% nos licenciamentos, a 22.645 unidades.

As vendas de caminhões, um indicador da confiança dos empresários na economia, seguiram trajetória de queda acentuada, despencando quase 41% sobre outubro do ano passado e 18% na comparação mensal, a 3.417 veículos. O segmento de ônibus também teve baixa, caindo 30,6% ante outubro de 2015 e 8,6% sobre setembro, para 757 unidades.

O ranking das maiores vendedoras de veículos do país fechou outubro com a Fiat Chrysler na liderança do acumulado do ano, com vendas de 293.746 carros e comerciais leves, segundo a Fenabrave, queda de 26,7% sobre um ano antes.

A General Motors aparece na sequência, com 275.821 emplacamentos, queda anual de 13,6%. A Volkswagen teve vendas de 189.357, recuo de 39%. A montadora alemã foi seguida pela sul-coreana Hyundai, com vendas de 162.065 carros e comerciais leves nos dez primeiros meses do ano, queda de cerca de 4 por cento.

A Toyota terminou em quinta no ranking, com 147.948 licenciamentos, expansão de cerca de 1% sobre mesmo período do ano passado.