Cotidiano

Variação de até R$ 0,30

A variação no preço do litro da gasolina em Cascavel pode chegar a R$ 0,30 de acordo com a última pesquisa realizada pela ANP (Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O SLP (Sistema de Levantamento de Preços) verificou os valores praticados em 16 postos de combustíveis na cidade no período do dia 1º a 7 de abril. O preço máximo verificado no litro da gasolina nas bombas é de R$ 4,39 e o menor de R$ 4,09.

Considerando o período de um ano, o reajuste aplicado sobre o combustível é de 16%. Em abril do ano passado, o litro da gasolina mais caro custava R$ 3,79 ao consumidor e o mais em conta, R$ 3,59.

O reflexo no mercado ocorre pela política de reajuste aplicada pelo Petrobrás. “Os preços dos derivados são atrelados aos mercados internacionais e podem variar diariamente, como outras commodities, a exemplo da soja, do trigo e do aço. De acordo com as cotações internacionais, pode haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias”, explica a Petrobras.

Preço final

Já o preço final ao consumidor, não depende exclusivamente de negociações com a Petrobrás. “Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não refletir no preço final, que incorpora tributos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização: distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, entre outros”, ressalta a Petrobras.

Competitividade

O custo médio do litro da gasolina hoje em Cascavel é de R$ 4,33. No entanto, em postos em rodovias e mais afastados da cidade é possível encontrar preços mais baixos.

Essa diferença ocorre diante da competitividade do mercado e famílias que seguem na estrada aproveitam para encher o tanque e dessa forma tornar a viagem mais rentável.

“Normamente para vender os postos de estrada têm que ter mais competitividade. A sobrevivência e as vendas maiores são por conta do diesel. Dessa forma trabalham com margens muito menores, que ainda não é possível dentro da cidade”, ressalta o diretor regional do Sindicombustíveis, Roberto Pellizzetti.