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Vadão diz que acusações não tiraram vaga de Luciana da seleção brasileira

A goleira Luciana estava entre as jogadoras concentradas em Itu, onde a seleção feminina se prepara para os Jogos Olímpicos. No entanto, ficou fora do grupo de 18 jogadoras que vão tentar a medalha de ouro nos Jogos do Rio. Titular no último mundial, no ano passado, perdeu lugar para Bárbara e Aline e ficou entre as quatro suplentes.

O fato de ter sido acusada de ter um “comportamento estranho” na final do Campeonato Brasileiro, quando defendeu o Rio Preto, contra o Flamengo, não foi decisivo na escolha, segundo o técnico Vadão.

Na última semana, o vice presidente do Rio Preto, José Eduardo Rodrigues, enviou ofício à CBF pedindo que apurasse o comportamento de Luciana nas duas partidas da final, em especial no segundo jogo.

Segundo Vadão, a escolha foi estritamente técnica.

– Estou há dois anos dirigindo a Luciana. Então, não conheço a Luciana, conheço a alma da Luciana. E tenho total confiança nela. Se está na lista de suplentes é pelo momento técnico. Vejo a Aline à frente neste momento – afirmou o treinador.

O coordenador de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, disse apoiar a jogadora.

– Ela esteve dois anos conosco e sempre teve atuações dignas da jogadora de primeira linha que é. Jogar bem ou mal é parte da vida da atleta. E mais: passou por duas edições do draft e, em ambas, foi escolhida pelo Rio Preto. Não pode ser por acaso. O clube não foi obrigado a tê-la. O Rio Preto escolheu – destacou Marco Aurélio. – Tenho confiança na ética e na moral da jogadora. Quanto ao Vadão, fez uma escolha técnica.