Usuários do transporte coletivo de Cascavel cobram mais informações nas laterais dos ônibus para que possam se orientar sobre a linha antes de embarcar no veículo. Em boa parte dos ônibus, as laterais trazem apenas a inscrição do bairro.
“Do que adianta só o nome do bairro, precisa de mais informação para as pessoas não ficarem perdidas” comenta a dona Tereza Santos. Os usuários cobram mais informações, como os principais locais e ruas por onde os veículos passam.
Em muitos casos os usuários precisam perguntar para os motoristas por onde passa o itinerário, e por mais que tudo esteja disponível no site da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito), não são todos os usuários que possuem internet ou aparelhos para acessa-la. “Precisa de muito mais informação, o pessoal que vem de fora sofre, se perde, pelo menos os pontos principais da linha deveriam aparecer na placa” diz a usuária Ivone Fresk.
Exemplos
Exemplos dados pelos usuários, são como acontecem na linha 210 (Guarujá – Terminal Oeste), que passa pela UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Tancredo e pela Farmácia Básica, e nenhum desses dados constam na placa. Outro caso é a linha 295 (Neva – Terminal Sul / Terminal Oeste), que traz só o nome do bairro, sem sequer dizer que passa em dois terminais.
A companhia, por meio da gerente do transporte coletivo, Larissa Boeing, diz que vão analisar o caso. “Vamos ver as possibilidades, fazer estudos e ver realmente se há necessidade da mudança das placas dos veículos”.
Acessibilidade
Franciele Turatto, que tem baixa visão reclama que as placas dos ônibus são pequenas, e no terminal as que ficam coladas nos pilares, estão com a escrita em braile sem nenhum cuidado. “Eu sei que isso são vândalos que fazem, mas a companhia [Cettrans] deveria realizar a manutenção, pessoas com problemas de visão sofrem muito com isso” destaca. A Cettrans vai analisar a situação, e tomar as providências de acordo com as analises.
