Policial

Uso e tráfico de drogas

Sem ninguém morando desde que o caso que envolve Maria Conceição, a Maria Paraguaia, a residência no Bairro Cascavel Velho foi tomada por usuários e traficantes de drogas. A denúncia foi feita e confirmada pela reportagem do Hoje News.

Conforme um morador próximo da casa, desde que a Prefeitura fez a retirada de uma academia e também das pessoas que moravam lá, marginais teriam se apropriado do local para “se esconder”. “Não deu nem tempo da prefeitura tirar as coisas eles já invadiram. Ficam a noite toda fazendo arruaça e o pior de tudo é que causa uma sensação de pânico porque não sabemos o que eles querem ali”.

Do lado de fora, ainda no portão, o cadeado supostamente impede a entrada de pessoas no local. Porém, a reportagem conseguiu entrar facilmente na casa, que não apresenta nenhuma segurança ou impedimento. Dentro, muita coisa revirada e sinais de que pessoas usam o espaço para o consumo de entorpecentes.

Desocupação

Desde que o caso da Maria Paraguaia e o uso irregular do imóvel foi descoberto, o Município deu prazo até a próxima quinta-feira (30) para a desocupação, o que já ocorreu. Porém, desde então, a casa está sendo “ocupada” por marginais. A reportagem do Hoje News entrou em contato com a Prefeitura para saber o que vai ser feito na casa e, de acordo com a Secretaria de Ação Comunitária, está sendo feita a desocupação da última casa, para que o Município possa devolver à Cohapar.

Quanto a denúncia de que pessoas estariam usando o espaço para o consumo e tráfico de entorpecentes, o Município informou que a Guarda Municipal irá fazer rondas no local.

A casa

Conforme o município, na residência onde Maria Paraguaia morava deveria funcionar uma clínica odontológica e, ao lado, uma casa de sopa para a população carente. No mesmo terreno foi construído ainda uma casa de madeira para abrigar uma terceira família. A casa foi cedida pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) para o Município, que repassou para a Associação de Moradores do Bairro que deveria fiscalizar o uso do local, o que não ocorreu.