Cotidiano

Úrsula Corona apresenta série sobre Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

RIO – Bisneta de um cacique da tribo Fulniô, de Pernambuco, a atriz e produtora Úrsula Corona passou um mês em Palmas, capital do Tocantins, no fim de 2015, onde registrou toda a preparação e etapas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI). Durante os oito dias de competição, que reuniu mais de três mil atletas vindos de 23 países de cinco continentes, ela apresentou links direto do evento para o SporTV. A empreitada vai render ainda um documentário para o cinema e gerou a série ?Jogos Mundiais dos Povos Indígenas?. Em cinco episódios, o programa estreia hoje, no Canal Brasil, às 20h45m.

Com direção de Maria Clara e supervisão geral de Marco Altberg e Omar Marzagao, e apresentação da própria Úrsula, o primeiro episódio mostrará índios da tribo Pataxó, do Sul da Bahia, e os aborígenes da etnia Maori, da Nova Zelândia, que apresentam a dança do Haka, um ritual de boas-vindas. Ao longo do programa, temas como a importância da preservação do meio ambiente estarão em pauta.

? A questão que mostro no programa vai muito além da competição. Os índios são muito mais evoluídos do que a gente. Tivemos a oportunidade de trocar conhecimentos. São pessoas de 23 países trocando experiências ancestrais ? destaca Úrsula, idealizadora do programa: ? É um conteúdo que vai muito além do que é visível aos olhos.

A atriz gravou as cabeças de apresentação do programa e entrevistou os competidores do evento:

? Eu queria que o meu olhar de curiosa fosse o mesmo olhar de quem está assistindo ao programa. Fiquei atrás das câmeras na maior parte do tempo.

Além de registrar os bastidores dos Jogos, o programa pretende promover um intercâmbio cultural. A cada episódio serão mostrados os costumes e as celebrações das diferentes etnias presentes.

? Essa série também nos dá a oportunidade de falar sobre os índios de forma contemporânea, através do esportes ? diz Marco Altberg.