Cotidiano

Unioeste define calendário para eleição de reitor da instituição

Eleições para reitor e vice-reitor da universidade está agendada para o dia 29 de outubro

Cascavel – A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) agendou para 29 de outubro as eleições para reitor e vice-reitor da instituição, que reúne os campi de Cascavel, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão. De 14 a 17 de setembro, os candidatos deverão fazer as inscrições de suas chapas.

O calendário eleitoral foi aprovado na reunião do COU (Conselho Universitário), mas a homologação só deve ser publicada a partir da próxima segunda-feira. Também durante o encontro foi definida a Comissão Eleitoral, que terá como presidente o professor José Dilson Silva de Oliveira, do campus de Toledo.

A comissão é composta ainda pelos professores Vera Celita – campus de Cascavel – e Carlos Alberto da Silva – campus de Foz do Iguaçu. O presidente da Comissão Eleitoral informou ontem que vai aguardar a publicação da resolução sobre o calendário eleitoral para definir as ações.

“Vamos seguir os editais e as resoluções para que haja um processo eleitoral dentro da legalidade e tranquilo, pois se trata de uma eleição importante para a Unioeste onde a comunidade universitária vai eleger os seus gestores”, afirmou José Dilson. 

O atual reitor da instituição, Paulo Sérgio Wolff, o Cascá, é candidato à reeleição. Ele ainda não definiu quem será o seu vice na chapa. O atual vice-reitor Carlos Alberto Piacenti rompeu com Cascá e virou oposição. Piacenti é pré-candidato a mesma função na chapa liderada pelo professor Wilson João Zonin, do campus de Marechal Cândido Rondon.

A intenção da oposição é articular uma grande coalizão em torno de uma candidatura única contra a gestão governista.  

Criação de novos cargos sai de pauta

Em meio ao início do processo eleitoral na Unioeste, o COU (Conselho Universitário) decidiu suspender por tempo indeterminado a discussão de projetos que criam 114 funções gratificadas e reajustam outras. De acordo com cálculos de conselheiros, a implantação dessas medidas impactaria em mais de R$ 3 milhões por ano na folha de pagamento.

A iniciativa do atual reitor recebeu severas críticas de alguns conselheiros.

“É um verdadeiro trem da alegria”, classificou o sindicalista Laerson Matias, que é membro do COU e representa a classe trabalhadora.

Com a retirada de pauta, o COU deve voltar a discutir os projetos que criam 114 novas funções gratificadas e reajustam outros cargos depois da eleição para reitor.