Educação

Unioeste conquista patente no INPI

Projeto garantiu formulação cosmética antioxidante

A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) por meio do NIT (Núcleo de Inovações Tecnológicas) teve uma patente depositada no INPI( Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O projeto denominado Gel Cosmético antioxidante obtido do extrado lisado de células liofilizado e da célula intacta do Lactobacillus Acidophilus, foi depositado no INPI no mês de junho. O NIT por meio de sua coordenação parabeniza os autores do projeto, Suzana Bender, Luciana Oliveira Fariña e Helder Lopes Vasconcelos.

A patente refere-se a uma formulação cosmética antioxidante, qualitativa e quantitativamente apropriada que utiliza apenas a cepa Lactobacillus acidophilus NCFM® na forma de célula intacta, em concentração de 108 UFC mL-1 a 1010 UFC mL-1, e de extrato lisado de células liofilizado em concentração de 0,5 a 2,0%, incorporado a uma base gel não iônico adicionado de agentes de permeação, umectantes, emolientes, estabilizantes, conservantes e tamponado em pH 7,0, capaz de manter sua estabilidade e eficácia antioxidante ao longo do tempo, com potencial para ser aplicado na proteção da pele contra a ação oxidativa.

Segundo a professora Luciana Oliveira Fariña “essa é uma proposta inovadora que vem trazer um produto cosmético diferenciado com atividades biológicas que vêm despertando o interesse crescente do mercado, relacionada com a atividade antioxidante derivada de bactérias láticas, que ainda é pouco explorada comercialmente. Essa aplicação desperta grande interesse para a área cosmética e farmacêutica para aplicação em saúde de forma geral. Esse produto com apelo cosmético, poderá trazer benefícios aos consumidores e empresas que tiverem acesso a essa inovação. ”

Já o professor Helder exalta a criação do produto. “Considerando diversos estudos descritos na literatura que abordam o uso de antioxidantes oriundos de fontes naturais, principalmente no que tange aos efeitos da radiação ultravioleta, o uso de probióticos aliado ao desenvolvimento tecnológico tem sido alvo de intensas pesquisas que permitem incorporar em cosméticos os metabólitos da fermentação e extratos celulares obtidos de diferentes matrizes. Apesar da existência no mercado brasileiro de produtos cosméticos com probióticos na forma de célula intacta, não há registros de uma composição semelhante à nossa invenção, tampouco da realização de testes de atividade antioxidante e de estabilidade e eficácia ao longo do tempo destes produtos”.

O Coordenador do NIT, professor Reginaldo Ferreira Santos, afirma que “o novo caminho para a Universidade deve acontecer por meio da inovação, e da transferência dessas tecnologias. O NIT está aberto e a disposição para recepcionar essas novas oportunidades”.