Cleusa Pinto Afonso Rosa era símbolo de alegria e determinação. Nasceu em Londrina em 1945. Seus 73 anos de existência foram marcados como uma mulher muito forte e determinada.
Cleusa amava as pessoas e o contato direto com elas: “Minha mãe começou vendendo queijo para ajudar a sustentar a família, depois foi vendedora de joias e depois se tornou destaque em uma empresa como vendedora de cosméticos. Ela era símbolo de alegria e sempre dizia que só gostava de lugares alegres”, conta a filha, a jornalista Letícia Afonso Rosa Garcia, professora de Jornalismo na Univel.
A filha conta que a mãe é exemplo de superação e, mesmo quando descobriu o câncer, nunca deixou se abalar, acreditando na cura.
Dedicada à família, criou três filhos: Letícia, Rosicley Afonso Rosa Ferreira e Francisco Afonso Rosa e viveu com o marido, João Afonso Rosa, uma linda história de amor que durou 52 anos. “Uma história linda de muito companheirismo que serviu de modelo e referência para muita gente”, reforça Letícia.
Amor e fé
Cleusa Rosa adorava cozinhar para a família e os amigos. Mas, com a chegada da doença, foi a família quem tomou o lugar na cozinha. “Nesses mais de dois anos de tratamento do câncer, nós percebemos que tínhamos que intensificar nosso tempo com ela e fomos nos despedindo aos poucos das coisas que ela fazia. O pão caseiro que ela deixou de fazer, os almoços que antes ela fazia e que depois da doença passaram a ser feitos por nós, tudo sempre com muito amor”, conta a filha Letícia.
A fé que sempre alimentou com tanta força ficou como legado para a família: “Nós estamos tristes e com muita saudade já, mas entre tantas coisas que ela nos ensinou tem também a fé. Mesmo diante da tristeza da partida, nós temos certeza de que ela combateu um bom combate e agora descansa. Nós somos muito gratos porque ela foi uma mulher incrível nas nossas vidas, foi um tempo lindo que passamos com ela”, conta emocionada a filha.
Despedida
Cleusa Pinto Afonso Rosa faleceu no dia 26 de abril devido a um câncer. Após uma luta de mais de dois anos, ela faleceu na Uopeccan, onde estava internada havia quatro dias. Cleusa deixa o marido, três filhas e seis netos. O sepultamento aconteceu em Umuarama e reuniu a família e muitos amigos. “No velório eu consegui perceber o quanto minha mãe era amada. Tinha muita gente para prestar essa última homenagem e todos se lembravam dela pela alegria, determinação e coragem que ela tinha”, complementa Letícia.
