Cotidiano

Uma história de amor, cruz e ressurreição

Toledo – Um jovem revolucionário, com uma missão única e humanamente impossível. Em um tempo de tanta ciência e conhecimento, olhar para sua trajetória é desafiador. No registro, ele se chamou Jesus, mas a morte prematura na cruz há mais de 2 mil anos lhe atribuiu o sobrenome de Cristo.

Mesmo longe do Cristianismo, sua história e ensinamentos não são ignorados. A comemoração da Páscoa lembra sua morte e ressurreição, mas é também o capítulo da história que narra como o jovem judeu se tornou a pessoa mais popular do planeta e o Deus mais humano entre os homens.

Em uma breve análise psicológica, é possível encontrar na biografia de Jesus Cristo passagens em que sua atuação foi marcada pela preocupação social e em defesa dos oprimidos e rejeitados. Em outros momentos o líder espiritual condena a religiosidade e assume uma postura de revolução e libertação. O mesmo Jesus que usa palavras dóceis é o mesmo que expulsa com aspereza vendedores e pede humildade aos ricos e dignidade para os pobres.

Guardou seus costumes e não fez questão alguma de esconder seu patriotismo, mas abraçou estrangeiros e rompeu barreiras sociais e étnicas que lhe custaram seus 33 anos de vida, mas que levantou a possibilidade de vida eterna para milhões de seguidores que compartilham sua paixão e missão.

Nem sempre politicamente correto, deixou um legado que impressiona e une.

Para Karoline Hoffmann, a esperança da cura da mãe, que hoje trata um câncer, é o que move ela e toda sua família. “Somos movidos pela esperança e pelo sentimento de que devemos confiar nas providências divinas e no amor de Jesus. Reunimos os netinhos da mamãe para que eles comemorem a vitória que teremos e para que aprendam a tradição com a família”, conta, emocionada.

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Karoline: a esperança da cura da mãe é o que move toda a família

 

Libertação

Comunidade Evangélica Beit Abba, em Toledo, comemorou na sexta-feira a Páscoa Bíblica. A Comunidade desenvolve um importante trabalho com dependentes químicos na cidade. A lição desta Páscoa se traduz no sentido mais literal da libertação prometido por Jesus. Eles preparam o pão asmo, cordeiro e as ervas amargas.

O pastor Diego Ramiro Marta explica que o momento máximo do cristianismo é uma comemoração orientada pelas escrituras de forma detalhada, cheia de detalhes e símbolos: “Preparamos tudo entre irmãos e entendemos que a tradição e os mandamentos precisam ser seguidos e respeitados para que a reflexão da libertação do povo de Deus seja presente para todas as pessoas”.