Cotidiano

Um bairro que garante o bem estar da comunidade

Artemio Hutt é um dos pioneiros do Parque Verde em Cascavel e desde 1978 acompanhou de perto o crescimento e desenvolvimento do bairro que hoje inclui um loteamento e condomínios e reúne uma população estimada em 18 mil moradores.

O interesse em ver melhorias e sempre contribuir para o bem da comunidade fez com que ele se tornasse presidente da Associação dos Moradores, cargo que ocupa há 12 anos. “Já até pensei em deixar, mas os moradores não aceitam”, comenta Hutt.

O presidente se tornou conhecido e amigo de todos pelo comprometimento com o trabalho. “Na medida do possível conseguimos as melhorias”, cita.

O Parque Verde é visto como um lugar tranquilo pelas famílias como a de José Alves da Silveira que vive por lá desde a década de 80. “Moro com a esposa e três filhos e considero um lugar muito bom”, diz ele.

O morador critica apenas a falta de respeito de alguns motoristas pelas ruas do bairro. “Principalmente no período noturno, jovens que voltam da faculdade passam por aqui em alta velocidade”, afirma.

Investimentos

Entre os espaços públicos de destaque está o salão comunitário que é muito bem cuidado e utilizado pelos moradores. “Está entre os quatro melhores da cidade”, afirma o presidente da associação.

O espaço conta com nova churrasqueira, recebeu investimentos na iluminação e tem boa estrutura para a realização de eventos e reuniões do município.

A expectativa é de que em breve uma reforma geral seja feita. “Recursos que sobraram da Câmara foram divididos entre algumas secretarias e a Ação Social fará o repasse de R$ 15 mil”, explica o presidente.

Festa

A expectativa com a verba é garantir uma cobertura na área externa para eventos tradicionais da associação.

“Duas vezes ao ano fazemos almoço para ajudar a Uopeccan, além disso, estamos programando porco no rolete que neste ano vai marcar os 40 anos de fundação do bairro”, comenta o presidente.

Dessa vez serão assados quatro porcos que podem servir até 350 pessoas. A confraternização deve ocorre ainda neste primeiro semestre.

Meio ambiente

Símbolo que remete ao nome do bairro, a praça com um bosque voltou a ser ponto de encontro de famílias. Ela recebeu o nome de Elias Lopuch, um dos pioneiros do município e foi a esposa dele, Odila, que manteve esforços para a conservação do espaço.

“Ela sempre gostou muito do bosque e varria e cuidava do espaço, mas por conta de alguns problemas de saúde, já não pode fazer esses serviços”, comenta a filha Vânia Lopuch.

O presidente da associação dos moradores espera que o município possa disponibilizar uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente para garantir a limpeza da praça pelo menos uma vez na semana.

Saúde

A equipe da USF (Unidade de Saúde da Família) utiliza o salão para reuniões que auxiliam quem enfrenta problemas por algum tipo de vício. “Também são promovidos encontros mensais onde a população pode avaliar os atendimentos dos profissionais na unidade”, explica o presidente.

Há ainda encontros da fraternidade e uma série de atividades gratuitas a população. “Ofertamos ginástica e zumba”, acrescenta Hutt.

 

Reivindicações

O município tem garantido serviços para o controle de trânsito, porém há necessidade de reforço. “A pintura da sinalização nas ruas dura pouco tempo e em muitas delas está ruim”, diz o presidente.

Uma das reivindicações da associação é com relação a extensão da Rua Eucalipto. “Nós gostaríamos que fosse ampliada para ter acesso à Avenida das Torres. São poucos metros e isso iria melhorar o trânsito”, ressalta Hutt.

Outro transtorno é com relação às bocas de lobo. Em alguns trechos quando chove as ruas ficam alagadas. Apesar de a população ser culpada por parte da sujeira acumulada, o presidente da associação pede uma atenção maior para a limpeza por parte do município.