PARIS ? Um ano depois dos ataques de 13 de novembro em Paris, Bataclan será reaberta neste sábado e recordará com a voz e a música de Sting as 90 pessoas mortas na lendária casa de shows.
A onda de terror começou perto do estádio Stade de France, ao norte da capital, durante o jogo de futebol França-Alemanha, e continuou no Bataclan e em seis bares e restaurantes. O balanço final dos ataques reivindicados pelo Estado Islâmico (EI) foi de 130 mortos.
Os eventos para marcar o primeiro aniversário dos ataques começaram na sexta-feira à noite no estádio nacional de Saint-Denis, onde 80 mil espectadores fizeram um minuto de silêncio antes de um jogo entre Frabça e Suíça de classificação para a Copa do Mundo de 2018.
? É presido recordar: 130 mortos, centenas de feridos. Primeiro por sua memória, mas também por todos aqueles que sobreviveram e aqueles que têm de fazer este ato de recordação, incentivo, apoio e solidariedade ? afirmou na sexta-feira o presidente francês, François Hollande, antes do jogo.
Acompanhado por familiares das vítimas, Hollande, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o prefeito de Saint-Denis, Didier Paillard, irão no domingo a todos os lugares atacados: o estádio nacional, os bares e restaurantes Le Carillon, Le Petit Cambodge, La Bonne Bière, Cosa Nostra, Comptoir Voltaire, La Belle Équipe e, finalmente, a sala Bataclan.
No dia do aniversário, serão inauguradas placas com os nomes das vítimas. Na noite anterior, o ex-líder do The Police Sting fará um show de uma hora no Bataclan.
Os cerca de mil ingressos que foram colocados à venda na terça-feira esgotaram em menos de meia hora. Autoridades assistiram o show na casa, com capacidade máxima para 1.497 pessoas.
