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Último boletim médico não menciona prazo para altas

Nenhum paciente apresenta risco de morte

Chapecó – Por meio de nota oficial, a Chapecoense divulgou ontem o último boletim médico sobre o estado de saúde dos brasileiros resgatados com vida do acidente aéreo de terça-feira, na Colômbia.

A situação é crítica, mas estabilizada, e ainda não há previsão sobre a alta dos pacientes.

O boletim diz que o lateral Allan Ruschel foi submetido a cirurgia na coluna vertebral e inspira cuidados. Está com movimentos normais em membros superiores e inferiores. Apesar das múltiplas escoriações, oferece boas perspectivas de melhora e já conversou com a família.

O zagueiro Neto é outro que está bem clinicamente. Foi o último dos resgatados e também apresenta boas perspectivas de melhora.

Já goleiro Follmann é o que se encontra em estado mais grave. Teve uma das pernas amputadas, mas ainda assim, seu quadro é estável. Está entubado e requer mais cuidados.

O estado do jornalista Rafael Henzel também é crítico, mas as perspectivas são otimistas. Ele sofreu um trauma toráxico e uma fratura de perna. O pulmão apresentou melhoras.

Indenizações

Os familiares dos 19 jogadores da Chapecoense mortos no trágico acidente aéreo na Colômbia vão receber duas indenizações que somam o valor de 26 vezes o salário que cada um recebia do clube. Esse montante engloba o seguro de vida contratado pela Chape para todos os seus atletas, além do seguro feito pela Confederação Brasileira de Futebol, no valor de 12 vezes o valor do salário registrado na carteira de trabalho, com um teto de R$ 1,2 milhão por segurado. Os atletas da Chape recebiam entre R$ 20 mil e R$ 100 mil. Além dessa indenização, cada família tem direito a um valor que equivale a cerca de R$ 520 mil, estipulado por convenções internacionais de aviação aérea, independentemente da causa do acidente, e não restritivo aos familiares pleitearem um valor maior. A empresa Lamia, dona do avião da tragédia, tem apólice de seguro estipulada em cerca de R$ 85 milhões.