Cotidiano

Tupãssi completa 34 anos de emancipação

Tupãssi – Apesar de ter recebido os primeiros colonizadores no fim da década de 40, Tupãssi iniciou sua trajetória política mais tarde, com um plebiscito para emancipação que ocorreu em 25 de novembro de 1979. Com a manifestação favorável da população, o município foi criado por lei em 27 de dezembro de 1979.

Mesmo conseguindo uma rápida criação, a instalação oficial do Município ocorreu somente no dia 1º de fevereiro de 1983, com a posse do primeiro prefeito e dos vereadores. Tupãssi conta com três distritos: Jotaesse, Palmitolândia e Brasiliana.

Neste domingo, a cidade comemora, por força de lei, seus 34 anos de emancipação. Isso porque a primeira legislatura da Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que instaurou oficialmente esta data para as comemorações do aniversário do município, podendo ser feriado ou ponto facultativo.

A lei foi criada pensando na melhor época para que os agricultores de Tupãssi pudessem participar ativamente das comemorações, já que a economia do Município sempre girou em torno da agricultura.

Com o tempo, as comemorações foram sendo adaptadas, até chegar à série de eventos atual que celebra o aniversário da cidade.

As comemorações este ano começaram com a escolha da Miss Tupãssi (em julho), passando pela Festa da Paleta ao Fogo de Chão (setembro) e terminam com o Arrancadão de Jericos que será realizado em dezembro.

HISTÓRIA

Os primeiros colonizadores vieram do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Norte do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, entre outros estados. Quando chegaram à “Terra da Mãe de Deus” no fim da década de 40 e início da década de 50, Tupãssi era então chamada de “Gleba Quatro Lambari” e “Memória”. Pertencia à época ao município de Guaíra.

Depois, já na década de 60, o povoado passou a fazer parte do Município de Toledo e, em 1967, passou a ser um distrito chamado de “Novo Tupãssi” que pertencia a Assis Chateaubriand.

No auge das plantações de café na década de 70, Tupãssi teve seu auge populacional chegando a uma estimativa de aproximadamente 20 mil moradores, a maioria vivendo na área rural.

Com o advento da industrialização e o êxodo rural que ocorreu em todo o Brasil na época, a concentração populacional no campo diminuiu consideravelmente. Contribui também com este movimento a famigerada “Geada Negra”, que ocorreu em 1975 e dizimou as plantações de café em todo o Paraná.

Mesmo assim o então distrito seguiu no caminho do desenvolvimento até a implantação oficial do município, chegando hoje a ser referência em diversas áreas e na vanguarda de tecnologias ligadas à agricultura e no fomento ao empreendedorismo.