Cotidiano

Trump promete restaurar ordem e culpa Obama por divisão racial

CLEVELAND – O indicado republicano à Casa Branca, Donald Trump, pediu os votos dos americanos, prometendo, nesta quinta-feira (21), restaurar “a lei e a ordem” em um país abalado por tiroteios e ataques.

“Nessa corrida para a Casa Branca, eu sou o candidato da lei e da ordem”, afirmou, acusando o presidente Barack Obama de promover a desunião racial nos EUA.

“A retórica irresponsável do nosso presidente, que usou o púlpito da presidência para nos dividir por raça e cor, tornou a América um ambiente mais perigoso para todo mundo”, denunciou.

“Nessa corrida para a Casa Branca, eu sou o candidato da lei e da ordem”, afirmou, acusando o presidente Barack Obama de promover a desunião racial nos EUA.

“A retórica irresponsável do nosso presidente, que usou o púlpito da presidência para nos dividir por raça e cor, tornou a América um ambiente mais perigoso para todo mundo”, denunciou.

Ele foi apresentado por sua filha mais velha, Ivanka Trump e recebido aos gritos de “Trump” e “USA”.

Na convenção, delegados de todos os 50 estados se reuniram durante quatro dias e confirmaram sua candidatura após Trump conquistar a maioria dos votos nas prévias em todo o país.

“Juntos, iremos conduzir nosso partido de volta à Casa Branca, e iremos conduzir nosso país de volta à segurança, à prosperidade e à paz. Seremos um país de generosidade e calor. Mas também seremos um país de lei e ordem”, disse na abertura do discurso.

“Tenho uma mensagem para todos vocês: o crime e a violência que hoje afligem nosso país logo chegarão ao fim. Começando em 20 de janeiro de 2017, a segurança será restaurada”, continuou.

Após citar um aumento da violência e recentes casos de ataques contra policiais, ele emendou menções a imigrantes ilegais, dizendo que “quase 180 mil imigrantes ilegais com registros criminais, com deportações pedidas ao nosso país, estão circulando livremente esta noite entre nossos pacíficos cidadãos”, contando ainda a história de uma jovem morta por um imigrante e cuja família ele conheceu.

O republicano criticou ainda os índices econômicos do governo atual e a política externa. “Não apenas nossos cidadãos sofrem desastres domésticos, mas eles têm enfrentado uma humilhação internacional após a outra”.