Cotidiano

Trump lança plano por 25 milhões de empregos e crescimento anual de 4%

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NOVA YORK – O candidato republicano Donald Trump, lançou, nesta quinta-feira, uma ambiciosa proposta econômica que pretende atingir um crescimento anual de 4% nos EUA. Ele criticou sua adversária, a democrata Hillary Clinton, por “se limitar a oferecer somente um cheque de proteção social”.

Trump alternou entre um tom otimista, ao afirmar que seu plano criará 25 milhões de empregos em dez anos, e outro abertamente irônico e pessimista, quando se referiu ao estado atual da economia americana, em um discurso no Economic Club, em Nova York.

O candidato também criticou o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, afirmando que ele é “controlado politicamente” para manter a taxa de juros baixa e as reservas “artificialmente” altas.

? Se baixarmos os impostos, removermos a regulação destrutiva, liberarmos o tesouro da energia americana e negociarmos acordos comerciais que levem o país para frente, não haverá limite para o número de postos de trabalho que iremos criar.

De acordo com o plano apresentado nesta quinta-feira (15), a expectativa é que os Estados Unidos tenham um crescimento econômico de 3,5% ao ano durante uma década, mas o republicano afirmou que espera ainda mais.

? É o momento de estabelecer um objetivo de 4% de crescimento anual ? sentenciou.

O magnata ampliou as ideias de seu plano anunciado há dois meses, quando pediu a redução dos impostos, o fim da regulação e a expansão do setor energético.

Em contrapartida, disse que Hillary Clinton conduzirá o país para um “futuro de baixo crescimento, queda dos investimentos e de pouca prosperidade”, com o aumento do número de pessoas que dependem da ajuda do governo.

? A única coisa que ela oferece é o cheque da assistência social ? criticou.

Durante as prévias, o pré-candidato republicano Jeb Bush chegou a lançar a ideia de um crescimento anual de 4%, mas os economistas consideraram a meta pouco realista a longo prazo.

Em seu discurso desta quinta, Trump também afirmou que os Estados Unidos poderiam criar dois milhões de postos de trabalho no país caso a China respeitasse as regras de propriedade intelectual.