Cascavel – Com a presença de representantes de entidades contempladas pelo FIA (Fundo da Infância e da Adolescência) municipal e também de sindicatos de contabilistas foi lançada ontem a campanha Tributo à Cidadania, a fim de conscientizar a sociedade civil organizada para o desenvolvimento do papel social sobre a destinação de parte do imposto de renda para entidades não governamentais de Cascavel e serviços do governo que prestam atendimento às crianças que sofreram abuso sexual e violência, por exemplo.
As quatro entidades que pleitearam recursos por meio de projetos e recebem são o Recanto da Criança, Apae (Associação Pais e Amigos Excepcionais), Apofilab (Associação de Portadores de Fissura Lábio Palatal de Cascavel) e Guarda Mirim. O CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) é quem seleciona as entidades, possuindo uma comissão específica para avaliar os projetos dentro da legalidade.
Cada entidade recebeu mais de R$ 100 mil referentes aos anos de 2012, 2013 e 2014. Segundo o presidente do CMDCA, Valdair Debus, há uma proposta para que não haja mais acúmulo de dinheiro parado no fundo e que a distribuição possa ser feita a partir do momento que houver projetos e dinheiro. Para isso, é necessária uma mudança na legislação.
Estamos discutindo com contadores, sociedade civil e governo para que a lei nos dê a condição do dinheiro não ficar mais parado, diz Valdair.
Por maior arrecadação
No ano passado, a arrecadação da campanha foi de R$ 385 mil. Valdair Debus diz que houve um avanço com a maior proximidade com contadores a fim de que os profissionais orientem empresários e também a pessoa física para as destinações.
Juntamente com os contadores podemos avançar mais e quem sabe chegar até R$ 3 milhões captados. Não são eles, nem a sociedade, empresas e CMDCA quem ganha. É a criança e o adolescente quem tem de ganhar.
(Com informações de Marcelo Machado)
