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Tragédia da Chapecoense: Dois executivos de aviação na Bolívia são suspensos

O Ministério de Obras Públicas da Bolívia suspendeu no início da tarde desta quinta-feira os executivos das duas principais autoridades aeroportuárias do país, a Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares da Navegação Aérea (Aasana) e a Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC). Segundo o jornal boliviano El Deber, as suspensões estão relacionadas ao acidente aéreo com o avião da empresa boliviana Lamia que vitimou 71 pessoas em Medellín. A aeronave havia partido do Aeroporto Viru Viru, em Santa Cruz de la Sierra.

Ministro de Obras Públicas, Milton Claros afirmou que uma investigação exaustiva será feita para esclarecer as causas do acidente e que a suspensão tem como objetivo não contaminar o trabalho. Pela manhã desta quinta-feira, a DGAC já havia suspendido o certificado de serviços aéreos da empresa Lamia Corporatión SRL, envolvida no acidente aéreo que transportava a equipe da Chapecoense.

? Não foi o primeiro voo internacional que foi realizado (pela Lamia). Existem requisitos que a empresa deve cumprir para ser autorizada. É isso que estamos investigando. Se houve uma violação ou se ignorou o que está no regulamento é o que veremos nos resultados ? afirmou.

Nesta quinta-feira, o jornal boliviano El Deber informou que uma funcionária da Aasana fez observações sobre o plano de voo da aeronave que decolou em Santa Cruz de la Sierra. O ministro Milton Claro disse que não recebeu qualquer informação oficial dos operadores de voo do terminal.

? O acidente ocorreu perto de uma aeroporto na Colômbia, não na Bolívia. Até a data não há nenhum resultado dos eventos registrados na aeronave. Não sabemos com certeza as situações que ocorreram ? disse o ministro.