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Tragédia da Chapecoense: Controladora de voo afirma ter sofrido ameaças

Controladora de voo do Aeroporto Olaya Herrera, José Maria Cordova, em Rionegro, próximo à cidade de Mellín, Yaneth Molina escreveu uma carta em que afirma ter feito tudo o que era humanamente possível para evitar a tragédia e que está sofrendo ameaças por “pessoas ignorantes e alheias a este ofício”. Ela foi a última pessoa a falar com o comandante do voo, o boliviano Miguel Quiroga, e tentou orientá-lo para pousar em segurança no aeroporto. A íntegra da carta foi divulgada pela imprensa colombiana.

? Pessoas ignorantes e alheias a este ofício e sobretudo que ignoram os procedimentos ameaçam a minha integridade física e minha tranquilidade pessoal ? escreveu Molina.

Em outro trecho da mesma carta, Molina reafirma ter feito o seu trabalho corretamente.

? De minha parte, fiz o humanamente possível e o tecnicamente obrigatório para conservar a vida a estes usuários do transporte aéreo, lamentavelmente meus esforços resultaram infrutíferos por razões que são conhecidas por todos vocês ? escreveu a controlado.