SÃO PAULO – Terminou bem a cirurgia realizada no goleiro Jackson Follmann, o primeiro sobrevivente da tragédia com o avião da Chapecoense a chegar ao Brasil. Ele está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e passou por uma fixação das vértebras cervicais 1 e 2.
De acordo com o boletim médico emitido pelo hospital, a cirurgia durou cerca de 1h30. Após o procedimento, foram feitos os curativos no membro inferior esquerdo e no coto de amputação (direito), que encontram-se com bom aspecto.
O goleiro chegou à unidade na madrugada desta terça-feira e foi submetido a uma série de exames de imagens e laboratoriais. Após avaliação, optou-se pela correção cirúrgica da fratura do processo odontóide de correção da luxação das vértebras cervicais 1 e 2, como chamam os médicos. Ele tem a companhia da noiva e dos pais.
Nesta terça-feira retornam ao Brasil o lateral Alan Ruschel e o radialista Rafael Henzel, que também sobreviveram à tragédia na Colômbia. Ambos seguirão para Chapecó.
CONTRATO ATÉ 2017
A Chapecoense foi questionada sobre o futuro profissional do goleiro Jackson Follmann. Por meio de sua assessoria de comunicação, o clube informou que o contrato com o jogador é valido até o dia 15 de dezembro de 2017 e que ?não há previsão para mudanças?.
O voo que transportava a equipe da Chapecoense partiu na noite de 28 de novembro de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín. A aeronave perdeu contato com a torre de controle às 22h15M (local, 1h15M de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín. Setenta e cinco pessoas morreram e seis sobreviveram.
O avião da LaMia decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. Morreram no acidente 19 jogadores do clube catarinense e 21 jornalistas, além de tripulantes, integrantes da comissão técnica e da diretoria da Chapecoense e convidados.
(*) Especial para O GLOBO
