Esportes

Técnico vai deixar equipe de ginástica masculina após Olimpíada

A Olimpíada do Rio é também a despedida do técnico Renato Araújo do comando da equipe masculina de ginástica. Em setembro, o chefe do conjunto vai se mudar para o Canadá, onde mora a namorada, e vai continuar trabalhando com o esporte. O adeus acontece no melhor momento da história da modalidade no Brasil. No Rio, além da equipe chegar à decisão ? terminou em sexto -, todos os ginastas foram para finais individuais. Duas medalhas foram conquistadas neste domingo, e ainda há outras duas em disputa ? Arthur Zanetti nas argolas e Francisco Barretto na barra fixa. Diego e Nory 14.08

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– É um novo momento, vou em busca de outras coisas na minha vida ? resumiu o treinador.

Antes de assumir o cargo de técnico-chefe, Araújo já havia sido o treinador particular do Diego. No final do ciclo olímpico, em conjunto com os outros treinadores da equipe e com o quadro técnico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), decidiu levar o atleta aos Jogos. Havia dúvidas na comissão técnica se essa seria a melhor estratégia, já que Diego é um especialista ? não faz todos os aparelhos, apenas o solo e o salto -, posto que, na seleção, já é de Zanetti, que só disputa as argolas. O planejamento, no entanto, levou em conta a possibilidade da presença na maior quantidade possível de finais. Diego foi convocado com a expectativa de chegar à final do solo e brigar por medalha. Cumpriu o esperado. Diego Hypólito e Arthur Nory, o Brasil duas vezes no pódio na ginástica

– Foi até bom a gente ter colocado esse estresse nos atletas. Foi uma pressão muito grande que eles sofreram nesses dois anos. Eu queria essa pressão dentro do treino, porque sei que nunca vou conseguir fazer um treino igual a uma competição. Mas tentei fazer a maior pressão possível ? afirmou.