Policial

Socorro inchado

 

A quarta-feira foi mais um dia de trabalho intenso para a rede de Saúde em Cascavel, em decorrência dos acidentes de trânsito. Até às 11h, seis acidentes foram registrados, de acordo com relatório online do Corpo de Bombeiros em Cascavel. Em um deles, duas pessoas ficaram feridas, no Centro de Cascavel.

Nelson Rodrigues, 57 anos e Maria Aparecida de Oliveira, de 47 anos, estavam em um Gol. A informação de populares é de que o motorista seguia pela Rua Sete de Setembro quando furou a preferencial no cruzamento com a Rua Maranhão e foi atingido por um Peugeot 207. Com o impacto da batida, os carros ficaram destruídos e foram parar em cima da calçada.

Mas este foi apenas um dos casos, que resultou em vítimas feridas. De acordo com o Consamu (Consórcio Samu Oeste), até ontem, por volta das 15h, eram oito pacientes fraturados nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), que aguardavam serem encaminhados para o HU (Hospital Universitário) porque necessitam de cuidados mais avançados do que os disponibilizados nas UPAS. A maioria vítimas de acidentes de trânsito, de casos registrados a partir de segunda-feira, e que não foram ainda para o hospital por falta de vaga.

Nova ala lotada

A nova ala G2 do HU, segundo Consamu, está com 10 pacientes fraturados. “Falei com a direção do hospital, estão trabalhando acima da capacidade, e não para de ter acidente e novas ocorrências a serem reguladas”, lamenta Rodrigo Nicácio, diretor-técnico do Consamu em Cascavel. Segundo a assessoria de imprensa do HU, por volta das 17h, o Pronto-Socorro do hospital, que tem capacidade para 20 pacientes, estava com 27. A Secretaria de Saúde não repassou a situação das UPAs.

Viaturas paradas

E mais uma vez, por conta da grande demanda já existente nas unidades, mais o número exacerbado de acidentes, macas do Siate ficaram retidas nas unidades. Desde as primeiras horas do dia, as ambulâncias do Siate dos postos Tenente Edy, da Central e também do posto Noroeste ficaram retidas porque, com as macas permanecendo nas unidades hospitalares, não é possível que as viaturas desloquem para outros atendimentos. Mesmo com o Samu cedendo macas reservas, não deu certo e o Siate chegou a permanecer mais de quatro horas, aguardando encaminhamento do paciente.

Reportagem: Tatiane Bertolino

Foto: Fábio Donegá

19 – Com o impacto da batida, carros foram parar em cima da calçada