Saúde

Sobe para cinco colégios fechados em Foz depois que educadores foram diagnosticados com covid-19

Em uma das instituições, a confirmação de covid-19 ocorreu na manhã de quinta-feira

Sobe para cinco colégios fechados em Foz depois que educadores foram diagnosticados com covid-19

Mais dois colégios estaduais em Foz do Iguaçu precisaram ser fechados na tarde dessa quinta-feira (18) depois que educadores foram diagnosticados com covid-19. Agora são cinco estabelecimentos de ensino com profissionais contaminados pelo novo coronavírus, durante a formação pedagógica presencial.

As escolas ficarão fechadas por dois dias. Em uma das instituições, a confirmação de covid-19 ocorreu na manhã de quinta-feira, após uma professora passar mal e apresentar sintomas da doença. Na outra, uma funcionária recebeu o diagnóstico positivo no dia 9 de fevereiro, e duas educadoras apresentaram sintomas nesta semana e aguardam o resultado dos exames.

Conforme a APP-Sindicato/Foz, a entidade havia solicitado ao Governo do Paraná que a chamada “semana pedagógica” para formação de educadores fosse realizada de forma virtual, mas o pedido não foi atendido. Para o sindicato, as direções da Seed (Secretaria de Estado da Educação) e do NRE (Núcleo Regional de Educação) optaram por expor a categoria.

“Estamos tendo um cenário do que poderá ocorrer em eventual volta às aulas presenciais, como quer o governo”, afirma o diretor da APP-Sindicato/Foz, Silvio Borges. “Não há segurança para o retorno às escolas, é o que estamos constatando, infelizmente, com esses casos de covid-19”, frisa.

O dirigente sindical questiona a atuação dos órgãos estaduais. “O que estamos vendo é a total inoperância do NRE de Foz do Iguaçu e da Seed”, aponta. “Não há informação nem orientação para a categoria. Os tais protocolos não existem na prática, e os procedimentos são ausentes de transparência”, denuncia Silvio.

Greve pela vida
Em assembleia nessa quarta-feira (17), educadores decidiram manter a greve nas escolas estaduais caso o Governo do Paraná mantenha o retorno das aulas presenciais. A mobilização terá início no dia 1º de março ou na data da retomada das atividades letivas em sala de aula.

A greve estava prevista para iniciar nessa quinta-feira (18), mas a data foi alterada devido ao adiamento do retorno às aulas anunciado pela Seed (Secretaria de Estado da Educação). As atividades remotas, com aulas on-line, serão mantidas pela categoria.

Fonte: APP-Sindicato/Foz