Cotidiano

Sistema de alerta de desastres naturais terá informação unificada

Foi discutida a possibilidade de encontrar uma plataforma única para diversos estados capaz de emitir alertas de possíveis desastres naturais

Curitiba – Representantes da Defesa Civil do Paraná e do Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná) participaram ontem de uma reunião no Centro Nacional de Desastres, em Brasília, para tratar do sistema de emissão de alertas de desastres.

Foi discutida a possibilidade de encontrar uma plataforma única para diversos estados capaz de emitir alertas de possíveis desastres naturais em tempo real por meio das ferramentas do Google. Estavam presentes na reunião representantes do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, além de representantes do Google do Brasil.

“A intenção é adotar uma plataforma única para emissão de alertas, onde o Centro Nacional de Desastres e os Estados insiram as informações no local e por meio de uso da ferramenta Google Now para que os alertas sejam divulgados para os polígonos previamente estabelecidos pela Defesa Civil”, ressaltou o coordenador executivo da Defesa Civil do Paraná, tenente- coronel, Edemilson de Barros.

Segundo ele, o modelo consiste em unir as informações divulgadas pelo Centro Nacional de Desastres e pelo sistema meteorológico de cada estado com a agilidade e a precisão da localização do Google Now. O modelo deverá ser capaz de emitir o alerta de desastre para as pessoas que estão na região de risco mapeada pela Defesa Civil. Dessa forma, os agentes locais já saberão quais as regiões exatas que poderão sofrer algum tipo de dano devido aos fatores naturais e poderão tomar as atitudes necessárias.

Hoje cada estado possui uma plataforma específica e um método próprio para emitir os riscos meteorológicos. Aqui no Paraná, lembra o tenente-coronel Barros, os riscos de desastres são emitidos pela Simepar que repassa as informações para um sistema da Defesa Civil que, por sua vez, mapeia a região e reporta esse alerta aos coordenadores municipais da defesa civil. Os estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina farão o teste desse modelo que, se aprovado, começará a funcionar em breve.