Cotidiano

Sindicalistas pressionam Governo

O governo propõe o pagamento de promoções e progressões atrasadas a 65 mil servidores

Curitiba – Como que acreditando em Papai Noel, sindicalistas que representam alguns setores do funcionalismo público estadual agendaram novas ações para os próximos dias com o intuito de pressionar o Governo do Paraná a pagar, de forma simultânea, promoções, progressões e o reajuste da data-base.

No interior, funcionários das universidades estaduais deliberaram pela paralisação das atividades na terça-feira, quando enviarão representantes a Curitiba para um ato unificado durante a votação, pela Assembleia Legislativa, da emenda que suspende os efeitos da Lei Estadual 18.493/2015, que garante a reposição inflacionária. APP e outros sindicatos da capital vão reforçar esse movimento.

A referida lei resultou de um acordo firmado entre governo e funcionalismo ainda em 2015, mas de lá para cá a arrecadação paranaense foi comprometida pela crise econômica que levou outros estados como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, por exemplo, não só a suspender reajustes como também a parcelar o pagamento da folha.

“Fizemos tudo que era possível dentro das possibilidades financeiras do Estado. Mais do que isso não dá para fazer”, sustenta o secretário-chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni. O governo propõe o pagamento de promoções e progressões atrasadas a 65 mil servidores, reajuste no auxílio transporte para 16,3 mil funcionários e a equiparação do piso regional do Paraná para 8,3 mil funcionários e deixar a data-base para mais à frente.