Economia

Setor de serviços cresce 0,8%

Segundo o IBGE, 25 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviço em julho de 2019.

Setor de serviços cresce 0,8%

Rio de Janeiro – O setor de serviços no Brasil cresceu 0,8% no mês de julho com relação ao mês anterior, informou nessa quinta-feira (12) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em divulgação de sua pesquisa mensal.

Segundo o IBGE, 25 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviço em julho de 2019.

São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (2,4%) e Distrito Federal foram os destaques. Os dois primeiros se recuperaram de perdas observadas em junho, enquanto o terceiro havia demonstrado queda entre maio e junho.

Pernambuco (-0,7%) e Rondônia (-0,4%) tiveram os únicos registros negativos do período.

Em comparação com julho de 2018, o avanço dos serviços no Brasil foi de 1,8%, o que representa a quarta taxa positiva do ano.

No acumulado de 2019, os serviços tiveram expansão de 0,8%, também relacionada ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o IBGE destacou que ainda há ressalvas.

“A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,7% em junho para 0,9% em julho de 2019, assinalou ganho de ritmo, mas ainda não mostra trajetória clara de recuperação, já que em maio chegou a avançar 1,1%”, disse o instituto.

No acumulado do ano, três das cinco atividades de divulgação demonstraram expansão: informação e comunicação (2,8%), serviços prestados às famílias (4,5%) e outros serviços (4,4%).

Serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,2%) foram os registros negativos do período.

Mais da metade (54,2%) dos 166 serviços investigados também cresceram, de acordo com o IBGE.

Em comparação com junho deste ano, três das cinco atividades registraram aumento. O maior destaque foi outros serviços (4,6%), que teve o crescimento mais intenso desde janeiro deste ano.

As atividades turísticas apontaram variação positiva (0,2%), após perda de 0,4% em junho.

São Paulo (0,7%) e Rio de Janeiro (1,9%) merecem maior destaque, de acordo com o instituto. Em contrapartida, os resultados negativos mais relevantes vieram de Santa Catarina (-5,6%), Paraná (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-3,5%).