Cotidiano

Serra diz que argumentos de opositores contra lei do pré-sal são falsos

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BRASÍLIA – Autor do projeto que tira a obrigatoriedade de a Petrobras explorar blocos do pré-sal, o atual ministro das Relações Exteriores, José Serra, criticou o comportamento da oposição e lembrou que havia um acordo no governo Dilma Rousseff para que a matéria fosse aprovada. Ele ressaltou que são falsos os argumentos usados como, por exemplo, o de que o Brasil perderia dinheiro para educação ou que haverá mudança na partilha dos recursos.

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? Se pegar o discurso do pessoal contra, não tem nada de verdadeiro não mexe com a partilha. Entre as tolices, o que se sobressai é que vai diminuir os royalties da educação ? frisou o ministro, que completou:

? Seja quem for produzir, terá de pagar royalties. A argumentação contrária é uma mentira em estado pleno. Falta para o antigo governo e hoje oposição um discurso.

Serra foi duramente criticado pela oposição ontem durante a votação do texto na Câmara dos Deputados. Nesta quinta-feira, rebateu as críticas. Disse que tudo já tinha sido acertado com os partidos que, atualmente, estão na oposição.

? A Dilma aprovou o acordo.

Segundo ele, pode ocorrer até o inverso do que é falado pelos parlamentares da oposição:

? Não tenho dúvidas que vão aumentar os investimentos e portanto vão pagar mais royalties.

CRIAÇÃO DE EMPREGOS

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, afirmou que as novas regras de exploração do pré-sal que estão sendo votadas pelo Congresso é uma oportunidade de mais investimentos para o país. Segundo ele, a nova legislação vai impulsionar rapidamente a geração de empregos nas indústrias de óleo, gás e naval.

? Isso tudo faz parte de uma pauta do governo federal para criar um ambiente mais propício à atração do investimento. Há, ainda, outras notícias em relação à unitização das áreas, que deve estar saindo neste semestre; à renovação de Repetro (regime aduaneiro especial para pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás natural); e ao anúncio, já feito pelo governo, de realização de novos leilões no primeiro semestre do ano que vem. A gente acredita que o conjunto de todas essas medidas e o esforço que vem sendo feito por parte do governo vai ser fundamental para o sucesso dos futuros leilões ? disse o ministro.