Cotidiano

Sem vacinação Auditoria faz varredura na Adapar em Toledo

Equipe vai avaliar recursos humanos, estrutura física e setor técnico

Toledo – Desde segunda-feira (15) técnicos do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) visitam o Paraná para a tão esperada auditoria que vai definir se o Estado se tornará, ou não, área livre de febre aftosa e sem vacinação.

Além da sede em Curitiba, duas equipes visitam os escritórios regionais até esta sexta-feira (19) para colher as informações e, principalmente, analisar documentos e inspecionar os serviços voltados à sanidade animal.

Na região oeste, o núcleo selecionado para a vistoria é o de Toledo, onde dois auditores fiscais do Ministério da Agricultura passarão o dia hoje. Devido à inspeção, a repartição terá apenas expediente interno, fechada para o público em geral.

O supervisor regional da Adapar em Toledo, Antônio Carlos Dezaneti, reforça que, como a vistoria requer a análise de muitos documentos, a equipe ficará exclusivamente à disposição dos auditores. “E é preciso lembrar que não serão analisadas apenas as questões sanitárias voltadas ao gado, mas de toda a cadeia de proteínas, como suínos, aves e bacia leiteira. Assim será possível analisar todo o trabalho da defesa sanitária e de todos os programas de saúde animal que se realiza nas regionais do Paraná”, reforça.

A escolha das regionais a serem visitadas foi feita pelo próprio Mapa. Entre as que estão sendo visitadas nesta semana estão: Ponta Grossa, Londrina, Apucarana, Maringá, Paranavaí, Umuarama Toledo e Campo Mourão. “Entre os itens que estão sendo averiguados estão as avaliações de recursos humanos, a estrutura física e o setor técnico. Além de avaliar, eles deverão apontar o que deve ser melhorado”, explicou Adriano, ao lembrar que todos os direcionamentos serão apresentados no relatório final, que deve ser publicado ainda neste semestre.

Antes disso, em um ou dois meses, deverá ser publicado relatório preliminar indicando o posicionamento do Mapa sobre as condições sanitárias para o Paraná se tornar área livre da aftosa sem a vacinação.

A gerência estadual da Adapar avalia que esse status levará ainda pelo menos dois anos para ser reconhecido pelas entidades internacionais. Isso indica que, de forma impreterível, o Estado deverá manter a vacinação de seu rebanho, de quase 10 milhões de cabeças, até 2019. O Paraná teve registros de aftosa em outubro de 2005 e desde então mantém monitoramento constante.