Cotidiano

Sem ponto facultativo

 

Com um banco de horas extras em mais de 508 mil, a Prefeitura de Cascavel reuniu ontem sindicatos das diferentes categorias e decidiu que não será decretado ponto facultativo na véspera de 1º de Maio, Dia do Trabalho. Além dos serviços de saúde e administrativo, as escolas e Centros Municipais de Educação também terão expediente normal.

Sem o ponto facultativo, os servidores são “forçados” a compensar as horas extras. Isso faz com que o Município reduza esse montante que só vem aumentando, desde o início do ano passado, quando os pagamentos foram impedidos.

O saldo de horas trabalhadas a mais pelos funcionários públicos era de 463.483 em março de 2017 e em março deste ano chega a 508.671: aumento de 9,7%. O setor que está em primeiro lugar no ranking de geradores de horas extras é Educação, com 215 mil neste ano. Saúde aparece em segundo (158.836) e a recém-criada Secretaria Municipal de Políticas Sobre Drogas e Proteção à Comunidade em terceiro (52.770).

Como contrapartida, o Município se comprometeu em decretar ponto facultativo ao funcionalismo público em 1º de junho, dia seguinte ao feriado religioso de Corpus Christi, em 31 de maio, e ainda nas vésperas de Natal e Ano Novo.

No início da gestão, Paranhos teve rejeição dos servidores por “cortar” pontos facultativos – o mais criticado foi em 7 de Setembro – que caía em uma quinta. Diante da repercussão, nos feriados seguintes, os pontos facultativos foram decretados.

JOSIMAR BAGATOLI

Jogos da Copa

Em função dos jogos da Copa, na Rússia, neste ano, os servidores municipais serão dispensados para assistir as disputas em que a Seleção Brasileira entrar em campo. Nos dias 22 (às 9h) e 27 (às 15h) de junho não haverá expediente durante as partidas. Em seguida, com a seleção ganhando ou perdendo, os funcionários voltam ao trabalho. “O expediente será diferenciado. Vamos liberar os servidores apenas durante os jogos. Apenas o Setor de Saúde não vai interromper o atendimento. As Unidades Básicas continuarão abertas”, diz a diretora de Gestão de Pessoas, Vanilse da Silva Schenfert.

No entanto, os servidores terão que compensar as horas: ou do banco ou trabalhos extras em um prazo de 12 meses.