Política

Sem partido e sem apoio

Em mais um capítulo do debate a respeito do projeto Escola Sem Partido, que sequer foi a plenário e que já está gerando embate na Câmara de Vereadores, o primeiro secretário Olavo Santos usou a tribuna para falar a respeito do “apoio” ou não da Igreja Católica com o projeto.

É que na sessão do dia 17 deste mês o vereador Celso Dal Molin disse que havia recebido apoio da RCC (Renovação Carismática Católica) a respeito do projeto. Porém, ontem, o vereador Olavo leu uma nota da RCC “desmentindo” o colega. “A RCC não foi consultada e não se pronunciou a respeito do projeto de lei”, resumiu.

Depois da leitura, Celso pediu desculpas dizendo que foi um erro de comunicação. “Recebi apoio de membros da igreja Católica e de membros da Renovação. Peço desculpas porque dei a entender que esse apoio era da liderança”, reconheceu, ressaltando que tem recebido mais apoio dos católicos do que dos evangélicos.

Explicação

Rômulo Quintino, que assina o projeto com Dal Molin, usou a tribuna para explicar a ideia. “Na Escola sem Partido os professores não poderão incitar os alunos a participar de manifestações, atos públicos ou passeatas. Na escola com partido sim. Na Escola Sem Partido, os educadores não poderão usar do seu poder para fazer propaganda política. Como está agora, eles podem”, afirmou. O projeto polêmico está em trâmite nas comissões e deve ir à votação em breve.