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Seleção brasileira masculina de Handebol não repete estreia e perde para Eslováquia

Após estrear com vitória nos Jogos diante da Polônia (34 a 32), o Brasil foi derrotado pela Eslovênia, por 31 a 28, nesta terça-feira, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Na próxima rodada, a seleção brasileira enfrentará a Alemanha, quinta, às 16h40. Já a Eslovênia pega a Suécia, no mesmo dia, às 19h50.

Com o resultado, a seleção do leste europeu divide a liderança do Grupo B com os alemães, que bateram mais cedo os poloneses, por 32 a 29, ambos com dois triunfos.

– A Alemanha é uma das favoritas ao ouro. Mas podemos surpreender, como fizemos no primeiro jogo (contra a Polônia) – comentou o armador Thiagus dos Santos.

– Não sei dizer o que aconteceu no jogo de hoje. Entramos querendo muito a vitória. Mas temos que pensar nos pontos positivos e levar para a partida diante da Alemanha. Temos que pensar neles como um adversário qualquer. Não pensar que eles são os primeiros no ranking mundial – avaliou o ponta-esquerda André Soares.

O Brasil começou começou na frente diante da Eslovênia, mas viu o adversário logo se impor, chegando a abrir sete pontos de vantagem. Com o apoio da torcida, porém, a seleção brasileiro partiu para a recuperação e diminuiu um pouco a diferença. O primeiro tempo terminou com vitória eslovena por 16 a 13.

Os brasileiros não voltaram com o mesmo ânimo da etapa inicial, e a Eslovênia se aproveitou disso. A torcida seguia empurrando. Pedia “defesa, defesa”, mas não estava fácil segurara os europeus. Aos 10 minutos a Eslovênia mantinha a boa vantagem por seis gols (23 a 17). Skof, o goleiro, pegava tudo. A hora era de gritar “eu acredito” nas arquibancadas.

Na base da raça, o Brasil voltou a crescer. Quando a seleção diminuiu a diferença para três gols (26 a 23), a Arena do Futuro explodiu. Aos 21, Léo diminuiu para dois pontos, colocando ainda mais fogo na panela de pressão (28 a 26). A essa altura, as defesas do goleiro canarinho Bombom eram comemoradas também como gols. E a galera não fugiu ao “eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”. Mas a Eslovênia passou a abusar das faltas, soube segurar os últimos instantes de ímpeto dos anfitriões e garantiu o resultado.Só restou à torcida aplaudir, após o apito final.

– De maneira geral, eles acertaram as jogadas nos momentos chaves. E nós, não – analisou Thiagus. – Começamos mal o jogo, em relação à partida contra a Polônia. Fomos precipitados. E era um confronto onde precisávamos ter paciência. Poderíamos até ter perdido por um placar mais amplo. Mesmo assim brigamos até o último minuto. Agora é tentar a recuperação – concluiu o técnico da seleção brasileira, Jordi Ribeira.