Esportes

Scheidt vai à torcida e é tietado, enquanto filho troca pins até com agentes da Força Nacional

A calmaria das águas cariocas que impediu a realização da última regata da classe Laser nesta segunda-feira levou o velejador Robert Scheidt para a Praia do Flamengo, onde fica o público que assiste às disputas. Ele até tentou passar despercebido entre a torcida, que àquela hora, as 15h20m, já estava desanimada com a espera pela prova decisiva. De óculos escuros e viseira, caminhou rápido pela areia em direção ao guarda-sol onde estava sua família. Mas, só conseguiu cumprimentar seu assessor pessoal. Vela – 15/08

O bicampeão olímpico logo foi cercado por fãs, que pediam fotos, e por jornalistas, que buscavam informações sobre o atraso no mar e sua confiança na briga pelo bronze. Com calma, atendeu a todos. Entre “selfies” e perguntas, desistiu de ver o pai, Fritz, e o filho, Erik.

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O menino, ao que parece, não se importou. A espera pelas regatas do pai e da mãe ? Gintare Scheidt também disputará a regata das medalhas na classe Laser Radial, porém, sem chances ? foi uma oportunidade para Erik. Aos 6 anos, ele estava concentrado em outro objetivo olímpico: trocar pins.

? Já troquei uns vinte. Até com o homem da Força Nacional ? comemorou o menino.

DSC_0791-01.jpegErik tinha nas mãos exemplares cobiçados por quem aderiu à mania olímpica: pins com a bandeira da Lituânia, país de origem da mãe. Desinibido, perguntava a qualquer adulto com pins a mostra se queria trocá-los e fazia questão de escolher o que lhe parecesse mais bonito. A conquista do dia foi um pin com o número 400 em destaque – uma contagem regressiva para os Jogos de Londres, de 2012.

? Tem um homem que juntou 10 mil pins, você viu? É muito pin! Mas eu não vou chegar a isso tudo não ? disse Erik.

Filho mais velho de Scheidt, o menino já dá seus primeiros passos na vela. Diz que já ganhou duas medalhas e um troféu, mas gosta mesmo é de jogar futebol. Torce para o Juventus da Itália, país onde mora com os pais. No próximo domingo, dia do encerramento do Rio-2016, completa 7 anos.

? Eu sou bom! Gosto do ataque e de ser goleiro. Meu pai também é goleiro ? disse o menino. ? Mas é um pouquinho melhor na vela.