Saúde

Saúde estuda reduzir intervalo de vacinas

Saúde estuda reduzir intervalo de vacinas

Brasília – O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de reduzir o intervalo entre as doses das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer aplicadas no Brasil. O tema está em análise pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.

De acordo com o Ministério, a medida visa acompanhar a evolução das diferentes variantes da covid-19 no território nacional. “[A pasta] está atenta a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses”.

Na manhã dessa segunda-feira (26), o ministro Marcelo Queiroga informou à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que é “muito provável” que a pasta anuncie a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer no Brasil. A intenção seria reduzir o intervalo de três meses para 21 dias.

O intervalo de 21 dias já está previsto na bula do imunizante da Pfizer. No entanto, o período de três meses foi adotado pelo Ministério da Saúde como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a primeira dose.

Independentemente da discussão, o Ministério da Saúde reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a covid-19 com as duas doses dos imunizantes. Segundo a pasta, só assim o “caráter pandêmico da doença” será “superado”.