Cotidiano

Saúde avalia seis critérios para retomada de aulas presencias

Os itens são basicamente os mesmos recomendados pela OMS

Saúde avalia seis critérios para retomada de aulas presencias

Curitiba – A Secretaria de Saúde do Paraná apresentou os seis critérios que pretende considerar para autorizar a volta das aulas presenciais em todo o Estado, inclusive na rede privada. As informações constam na resposta dada a uma solicitação do MP-PR (Ministério Público do Paraná) sobre o assunto, enviado nessa semana. Os itens são basicamente os mesmos recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela Fiocruz.

O primeiro critério apresentado é que a transmissão da doença deva estar controlada, com índice de transmissão baixo de 1 (e idealmente menor que 0,5) e é necessário haver uma diminuição constante de no mínimo 50% na incidência de casos confirmados e suspeitos, durante um período de três semanas.

O segundo diz que o sistema de saúde deve estar apto para detectar, testar, isolar e tratar pacientes e para a estratégia de rastreamento de contatos. Isso significa que é necessário haver testes disponíveis para detecção de covid-19, que os casos novos devem ser identificados e registrados rapidamente na análise epidemiológica e que as pessoas contaminadas sejam colocadas rapidamente em isolamento, havendo ainda o monitoramento de pelo menos 80% dos contatos do contaminado durante 14 dias, testando-se pelo menos dez contatos por caso suspeito/confirmado.

O terceiro informa que os riscos de surtos devem estar minimizados em estabelecimentos de saúde, escolas e asilos.

Já o quarto diz ser necessária a adoção de medidas preventivas em locais de trabalho, escolas e setores essenciais, com a apresentação de um plano detalhado de medidas sanitárias, higienização e garantia de distanciamento entre as pessoas no ambiente escolar, salas de aula e transporte.

O quinto de que é preciso administrar os ricos de casos da doença originados de outros lugares e, o sexto, prevê orientar e instrumentar a comunidade para se adaptar às novas regras.

A Sesa ressalta também a necessidade de adotar e fiscalizar as medidas de higiene e prevenção da doença, como: distanciamento físico, higienização das mãos e uso de máscara facial, entre outras medidas preventivas.

O documento dá destaque ainda à necessidade de uma retomada conjunta entre os setores público e privado de educação: “O retorno às aulas sem condições epidemiológicas adequadas expõem a risco a saúde da população escolar, e a abertura diferenciada entre o setor público e privado aumenta as iniquidades no acesso à educação”.