Cotidiano

Saldo é o melhor em cinco anos

Ano deverá fechar com recorde absoluto na balança comercial do oeste

Cafelândia – Desde 2012 o saldo da balança comercial da região oeste do Paraná não era tão elevado como foi o deste ano e tem tudo para fechar 2017 com recorde absoluto. De janeiro a julho, segundo dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) divulgados ontem, a região exportou mais de US$ 1 bilhão contra US$ 905,6 milhões no mesmo período do ano passado. As importações neste mesmo período oscilaram de US$ 366.843.883 em 2017 a US$ 393.094.744 nos sete primeiros meses do ano passado.

Com isso, o saldo da balança, que estava em US$ 512.498.469 no mesmo período do ano passado, agora soma US$ 635.823.260, superávit 24% maior.

Para o analista de mercado Camilo Motter, 2017 tem tudo para cravar novo recorde do superávit da balança comercial. “Tudo está desenhando para isso e é muito provável que a gente chegue ao fim do ano com essas excelentes condições”, avalia.

Para Camilo, o resultado é muito positivo à economia regional, isso porque, embora o consumo interno esteja estagnado, os produtos locais estão tendo mercado no exterior.

Outro fator correlacionado diz respeito às importações: “Não significa que em volume tenhamos importado menos, mas, como a cotação do dólar está menor, o resultado financeiro também baixou. Por outro lado, significa que não estamos comprando mais em volume. Isso também é reflexo de um consumo no mercado interno parado”, afirmou, ao lembrar que as indústrias na região importam prioritariamente compostos para a produção de ração animal. “Já estamos em recorde e o superávit é muito importante para a economia regional”, reforça.

Destaques

Entre os destaques neste resultado das transações internacionais na região, está Palotina com a venda para o mercado externo, prioritariamente, de frango e seus derivados chegando a um superávit de US$ 191 milhões, Cafelândia é a próxima na lista com as mesmas características de exportações e saldo de US$ 165 milhões, fechando a lista das três melhores com Matelândia com US$ 96,7 milhões na conta fomentados pela exportação de carnes.