Esportes

Rússia manda Espanha para casa

Após Alemanha e Argentina, ontem foi a vez de outra seleção campeã mundial se despedir da Copa de 2018. Após empate por 1 a 1 nos 90 minutos e na prorrogação, a Espanha perdeu na disputa dos pênaltis para a Rússia, em confronto válido pelas oitavas de final, em Moscou.

O herói dos anfitriões da Copa foi o goleiro Igor Akinfeev. Ele realizou defesas importantes durante os 120 minutos em que a bola rolou e pegou duas penalidades no desempate (Koke e Aspas desperdiçaram suas cobranças).

O jogo começou bom para os espanhóis, com um gol contra de Ignashevich logo aos 12 minutos. Porém, Piqué cometeu um pênalti infantil e a Rússia empatou aos 41min, com Dzyuba.

No geral, a Espanha trocou 1137 passes e teve 74% de posse de bola, porém o duelo foi sonolento, com os russos atuando com duas linhas de cinco atletas no campo de defesa.

 

Iniesta vai se aposentar

O meia Andrés Iniesta anunciou ontem, após a Espanha ser eliminada da Copa 2018 pela Rússia, que não voltará a defender a camisa da seleção. “É uma realidade que hoje é o minha última partida pela seleção. Em nível individual, acaba uma etapa maravilhosa. Às vezes, o final não é como você sonha, mas as circunstâncias o marcam assim”, disse o jogador na área de entrevistas do Estádio Luzhniki, onde a “Roja” perdeu nos pênaltis para os anfitriões após empate por 1 a 1 no tempo normal.

 

CR7 e Messi voltam para casa em silêncio

Um dia depois de serem eliminados na Rússia 2018, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi voltaram para casa, ontem, e evitaram falar sobre o futuro na seleção.

Os dois jogadores desembarcaram calados em seus destinos após a Copa. O atacante português deixou Moscou com a delegação lusitana direto para Lisboa, num voo de cerca de cinco horas. Ele não deu declarações na despedida, mas no sábado, dia no qual Portugal foi eliminado pelo Uruguai (2 a 1), disse que “A seleção seguirá. Haverá oportunidades para falar do futuro. Não é momento agora”. Aos 33 anos, CR7 pode ter disputado sua última Copa do Mundo.

Já Lionel Messi, de 31 anos, não se pronunciou desde a eliminação para a França (4 a 3). Ele, entretanto, já havia se despedido da seleção argentina há quatro anos, quando perdeu o título para a Alemanha na Copa no Brasil. Ao contrário de Portugal, a Argentina liberou seus jogadores para voltar direto para casa da Rússia. Messi seguiu para Barcelona, onde desembarcou calado e foi recebido por sua esposa.

 

Num dia no qual os goleiros foram destaques na Copa, o dinamarquês Kaspel Schmeichel – filho do ex-goleiro Peter Schmeichel – foi eleito o melhor da partida contra a Croácia mesmo tendo sido eliminado do Mundial. É que ele defendeu um pênalti de Modric no fim da prorrogação da partida, que havia terminado 1 a 1 no tempo normal, e garantiu que o vencedor fosse conhecido nas penalidades, nas quais voltou a brilhar com duas defesas. Entretanto, viu o goleiro Subasic, da Croácia, defender três pênaltis e colocar sua equipe nas quartas de final, para enfrentar a Rússia nas quartas de final.

 

Bélgica enfrenta Japão e nova chance de mostrar a sua força

Carregada de expectativas e com o maior ataque da Copa do Mundo, com nove gols marcados na fase de grupos, a Bélgica terá pela frente nesta segunda-feira, às 15h (de Brasília), na Arena Rostov, um Japão determinado a se classificar pela primeira vez às quartas de final.

A "ótima geração belga", recheada de jogadores em destaque no futebol europeu, iniciará o jogo sedenta por atingir um grande feito após ter sido eliminada pela Argentina nas quartas de final em 2014, no Brasil, e pelo País de Gales na mesma fase da Eurocopa de 2016, na França.

A equipe treinada por Roberto Martínez chega à primeira partida eliminatória amparada pelo faro de artilheiro de Romelu Lukaku, que se lesionou na segunda rodada, contra a Tunísia, e foi poupado na terceira, contra a Inglaterra.

Já o Japão apela à motivação para este jogo. Classificado graças aos poucos cartões recebidos no desempate com Senegal, a única seleção asiática a permanecer no torneio tentará superar as oitavas de final pela primeira vez. A equipe já chegou a esta fase duas vezes, em 2002, quando foi anfitriã com a Coreia do Sul, e 2010, na África do Sul.

As equipes

Com o retorno de Lukaku, autor de quatro gols até agora, a Bélgica terá todos os convocados à disposição contra a seleção japonesa e deve repetir a formação utilizada nos dois primeiros jogos na Copa. No Japão, o técnico Akira Nishino também terá todos os convocados disponíveis para a partida, mas tem uma dúvida no ataque. Shinji Okazaki, o melhor atacante do país atualmente, pode ser a aposta da vez. O atacante do Leicester esteve a ponto de não ser inscrito para o Mundial e chegou ao torneio com uma lesão na panturrilha da perna direita. Ele se recuperou, jogou alguns minutos contra Colômbia e Senegal, e foi titular contra a Polônia.