Cotidiano

Rondon terá R$ 30 milhões em investimentos em casas

Em abril, a Copagril foi a primeira cooperativa do Paraná a assinar protocolo de intenções para participar de um projeto inédito no Estado e no País

Rondon – Lei sancionada nesta semana pelo prefeito de Marechal Cândido Rondon, Moacir Froehlich, garantirá investimento superior a R$ 30 milhões na construção de 366 casas populares. Foi sancionada lei que modifica em parte o Plano Diretor, propiciando que uma chácara localizada na região da Linha Peroba deixe de ser considerada rural para integrar a expansão urbana. Na área em questão serão construídas 366 unidades, preferencialmente aos funcionários da Copagril.

Em abril, a Copagril foi a primeira cooperativa do Paraná a assinar protocolo de intenções para participar de um projeto inédito no Estado e no País: uma parceria público-privada para a construção de um Conjunto Habitacional. Envolvendo Cohapar, Copagril, Caixa Econômica Federal e Prefeitura, o projeto do conjunto foi concebido de uma forma inédita, contendo uma avenida, lotes para atividades comerciais e 366 casas diferenciadas entre si.

A considerar o período eleitoral e também a burocracia, incluindo a necessidade de mudanças no Plano Diretor, houve certo contratempo, no entanto, uma nova etapa foi vencida. A área escolhida é de propriedade do empresário Osvino Ricardi, o qual já garantiu que não haverá empecilho para a negociação com a Caixa econômica Federal, a fim de disponibilizá-la para o empreendimento.

Presente no encontro, o gerente do escritório Regional da Cohapar, em Cascavel, Odejalma de Moura Cordeiro, deu detalhes do projeto. Segundo ele, os recursos para as construções das unidades são provenientes do FGTS e o interessado não poderá ter restrições ao seu nome e o financiamento abrange vários anos para a devolução mensal.

Por sua vez, o gerente do Frigorífico de Aves da Copagril Adolir Weber, o “Kinha”, disse estar ciente da burocracia para superar esta etapa e agradeceu o empenho da administração municipal, da Câmara de Vereadores, da Cohapar e da Caixa Econômica Federal para viabilizar o empreendimento. Moacir se mostrou realizado com o projeto e garantiu que não foi uma tarefa fácil modificar o Plano Diretor, já que houve a necessidade de analisar uma série de aspectos legais.