Cotidiano

Rondon investiga caso de leischmaniose

O setor de Vigilância Sanitária de Marechal Cândido Ronson se mobiliza nos últimos dias na investigação de um caso de leischmaniose, que teria acometido uma cachorra no fim do ano passado. O animal apresentou os sintomas e veio a óbito há poucas semanas, depois de ter sido atendido e medicado.

O coordenador da Vigilância Sanitária, Daniel Cotrin Garcia, informa que tão logo o caso foi comunicado ao setor houve a notificação à 20ª Regional de Saúde de Toledo. “Sabe-se que o animal teria sido trazido de fora do município e passou a apresentar sintomas no fim de 2016, levando a sua proprietária a suspeitar de leischmaniose, o que foi depois confirmado por exames laboratoriais em Palotina”, revelou.

Segundo Daniel, com a notificação por parte da Prefeitura de Rondon, a Regional de Saúde de Toledo está fazendo uma pesquisa entomológica. O objetivo é levantar se existem em Rondon mosquitos “palha” infectados, que são vetores da leischmaniose. “Estamos tomando todas as providências cabíveis e torcemos para que esse tenha sido um caso isolado”, reforçou.

A leischmaniose é uma doença parasitária grave do cão, causada por um protozoário (parasita microscópico), cujo nome científico é Leishmania chagasi, transmitido por um flebótomo – inseto relativamente parecido com um mosquito, mas menor.

A Leishmaniose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem, e necessita de um longo tratamento. Também para os cães há tratamento, não sendo mais obrigatório, segundo a legislação, o sacrifício do animal infectado.