Cascavel – Especulado como um dos cinco que não ficarão fora da eleição deste ano, ao lado de Edgar Bueno (Pros), Márcio Pacheco (PDT), Leonaldo Paranhos (PSC) e Paulo Porto (PT), o suplente de deputado em exercício Evandro Roman confirma que disputará a Prefeitura de Cascavel “custe o que custar”.
A convenção oficializando a candidatura será no dia 15 de setembro.
Presidindo o Patriotas local e o do Paraná, ele montou equipe trabalhando no plano de governo, considera possuir densidade eleitoral consolidada e enxerga potencial na chapa de postulantes ao Legislativo.
Também se declara receoso de o próximo gestor receber herança administrativa com dívidas expressivas.
O parlamentar divulga haver viabilizado cerca de R$ 160 milhões ao Município na sua primeira passagem no Congresso, credenciando-se à postulação.
Uma ação na Justiça Eleitoral poderá lhe afastar da Câmara a qualquer momento devido à troca de partido. Mesmo que confirmada, a decisão negativa não deve interferir no projeto de conquistar a cadeira do prefeito Paranhos, a quem ajudou em 2016 e que rompeu no pleito de 2018. O atrito perdura e ocorreu antes de Roman sair do PSD ingressando na nova agremiação. Dois ministros do TSE já votaram pelo afastamento dele e o processo saiu de pauta porque recebeu o segundo pedido de vista.
Enquanto isso, o prefeiturável conversa com dirigentes de outros grupos, garimpando o melhor vice. Dentre as opções está enfrentar a refrega com chapa pura e uma mulher na dobrada.
